A Câmara Federal reúne-se na noite desta quinta (6) para votar a PEC da reforma tributária. Apesar da necessidade da maioria qualificada (3/5 do quórum), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), bateu pé com o cronograma.
Os ataques de Jair Bolsonaro e de deputados da direita histérica ao texto não parecem ter abalado Lira, que vem chamando a reforma tributária de “pauta do Brasil”. De fato, a PEC, de autoria do deputado Baleia Rossi (MDB-SP), foi gestada muito antes de o governo Lula 3 se instalar.
Embora diga que a ilação é “injusta” com o parlamento, sabe-se que um valor bilionário e recorde foi liberado pela União para pagamentos de emendas individuais na véspera da votação.
Pouco antes das 21h, Lira atreveu-se em discurso para ilustrar o “momento histórico” que ele pensa, como chefe da Câmara, viver. Logo no início do discurso, criticou quem reclama de “celeridade” na aprovação de uma reforma que vive, segundo ele, uma “longa história” no parlamento que já dura “50 anos”.
“Quando o país busca olhar para a frente, surgem vozes acorrentadas ao passado”, disse.
Com tudo isso, a votação deve começar em poucos minutos. PODER acompanha os passos em Brasília.