Copa do mundo feminina vem aí: conheça as histórias do torneio e os times que podem brilhar na Oceania

Brasil comemorando gol durante a Copa América || Crédito: Thais Magalhães/CBF

Com 32 seleções, Copa da Nova Zelândia e da Austrália é a maior da história; Brasil vai sob comando estrangeiro -- e sim, com Marta

A nona edição da Copa do Mundo Feminina de futebol, que começa em menos de três semanas, no dia 20 de julho, é uma edição histórica: é a primeira vez que o torneio contará com 32 seleções. Além disso, como no penta do “escrete” masculino, em 2002, dois países hospedam o torneio: Austrália e Nova Zelândia.

A partida de abertura será entre Nova Zelândia e Noruega. A grande final ficou para a Austrália, e acontece em dia 20 de agosto de 2023, no Estádio Olímpico de Sydney.

São consideradas favoritas as seleções dos Estados Unidos, tetracampeã mundial e última campeã; a Alemanha, bicampeã da Copa; além de Inglaterra, Espanha, França, Suécia e a anfitriã Austrália. O Canadá, a Holanda e a Noruega, cuja seleção foi  campeã em 1995, também podem surpreender.

BRASIL CAMPEÃO DA AMÉRICA

A Seleção Brasileira, que reformulou sua estratégia com a vinda da técnica sueca Pia Sundhage vai novamente à Copa com a meio-campista Marta, eleita seis vezes a melhor do mundo e principal artilheira de todas as Copas do Mundo, incluída a masculina, com 17 gols. Esta será sua última competição vestindo a amarelinha, conforme anunciado pela jogadora.

Em busca do primeiro título, a seleção chega para a disputa com o status de campeã da Copa América. Campanha invicta, com seis vitórias em seis jogos. Além disso, a equipe balançou as redes 20 vezes e não sofreu nenhum gol.

O Brasil estreará pelo Grupo F no dia 24 de julho contra o Panamá, no estádio Hindmarsh, em Adelaide. O Grupo F também conta com as seleções da França (que eliminou o Brasil na última Copa) e da Jamaica.

Neste sábado (1º), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma visita às jogadoras da seleção brasileira feminina durante o treino no estádio Mané Garrincha, em Brasília. A equipe está se preparando para um amistoso na capital no domingo (2), como parte dos preparativos para a Copa do Mundo, que será realizada neste mês na Austrália e Nova Zelândia.

EDIÇÃO HISTÓRICA

Assim como aconteceu na Copa masculina, o número de participantes do Mundial foi  aumentando. Das 12 equipes da primeira edição, na China, em 1991, passou-se para 16, em 1999, e 24 em 2015. Agora em 2023, 32 equipes dividem-se em oito chaves. As duas primeiras avançam para as oitavas de final.