Personagem mais importante da “narrativa” de que o governo Lula 3 não é vítima, mas sim coautor dos atos de 8 de janeiro, o general G. Dias, que chefiava o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante a invasão dos palácios do Planalto, do Congresso Nacional e do STF, falou nesta quinta (22) na Câmara Legislativa do Distrito Federal, em que uma CPI apura também esses eventos.
G. Dias disse que a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) adulterou documentos mais tarde enviados ao Senado. O deputado distrital Chico Vigilante (PT), que chefia a comissão, considerou os fatos muito graves e disse que irá convocar representantes da Abin.
O jornal O Globo já havia publicado em 31 de maio que o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional do governo Lula já havia adulterado relatório enviado ao Congresso. O objetivo seria eliminar a informação de que havia recebido alertas, via whatsApp, de que poderiam haver invasão de prédios públicos em 8 de janeiro.