A casa caiu de vez para o ex-procurador do Ministério Público Federal e agora ex-deputado federal Deltan Dallagnol. A mesa diretora da Câmara cumpriu ato protocolar e acolheu por unanimidade, nesta terça (6) a decisão de cassação do parlamentar paranaense do Tribunal Superior Eleitoral.
O TSE havia revertido a decisão do TRE paranaense que chancelara a candidatura do ex-coordenador da Operação Lava Jato no MPF. Para o TSE, Dallagnol renunciou a seu cargo na promotoria para não enfrentar possível cassação administrativa no âmbito do Conselho Nacional do Ministério Público, o que já feriria a Lei da Ficha Limpa.
Deltan chamou a acusação de “inelegibilidade imaginária” e tentou angariar apoio de ex-aliados. Uma manifestação no domingo (4) em São Paulo flopou pela ausência do MBL e em Curitiba, “headquarter” do ex-ex, a coisa tampouco andou.
Até as 18h desta terça (6), Deltan não havia se manifestado por meio de sua conta no Twitter nem falado a nenhum dos grandes portais de notícia; seu amigo senador Sergio Moro (UB-PR) tampouco tuitou em desagravo.