Revista Poder

Alexandre de Moraes

Presidente do TSE e ministro do STF sua a toga para retirar desinformação e acusações levianas das mídias sociais; nesta sexta (28), mandou apagar grupo de 180 mil pessoas do Telegram

Alexandre de Moraes || Crédito: Carlos Moura/SCO/STF

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro do STF Alexandre de Moraes, tem suado a toga. À frente da corte eleitoral, ele “matou no peito” as buchas de uma corrida eleitoral em que mentira, desinformação e acusações levianas são mato.

Na semana passada, ele aumentou seus poderes para tentar coibir o alastramento das mentiras e fake news em muito menor tempo do que elas vinha sendo coibidas. Também passou a poder atuar de oficio, ou seja, sem a necessidade de apresentação de reclamação ou denúncia formal à corte.

(Claro que essa decisão foi contestada pelo PGR, Augusto Aras, que judicializou a medida, endossada então pelo plenário do STF).

Embora a última sessão do TSE antes do segundo turno tenha sido na quinta (27), o trabalho não acaba. Nesta sexta (28), ele precisou ir à carga contra o Telegram, a plataforma mais esquiva de todas, e exigiu o apagamento de um canal com 180 mil usuários bolsonaristas.

O pastor Jackson Villar, parceiro de motociatas de Bolsonaro, teve algumas mensagens propagadas para o canal que administra recolhidas pela Agência Pública. Eis algumas:

“Eu estou cansado de ver frouxo. Tem que quebrar no pau, tem que acabar, pegar uma urna dessa e quebrar ela todinha no pau”, disse ele em um dos áudios.”

E numa espécie de “catequese” para um apoiador de Bolsonaro, pontificou:  “Você tem que falar assim: ‘Os cara vão te ‘passar’ [matar], os cara vão caçar todo mundo que é petista. Você vai convencer uma alma sebosa com o medo, entendeu? Ele só respeita o cacete’.”

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