Em sessão final do TSE, Moraes pede que assédio eleitoral seja denunciado

Créditos: Alejandro Zambrana/Secom/TSE

“O momento do voto é inviolável”, disse o presidente do tribunal, Alexandre de Moraes; crime cresceu em 2022 a ponto de senadores aprovarem instalação de CPI

No encerramento da sessão desta quinta (27) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a última da corte antes das eleições de domingo, o presidente, Alexandre de Moraes, realçou o problema do assédio eleitoral, um de tantos que marcaram o pleito de 2022.

Moraes, que também é ministro do STF, disse: “Todos devem denunciar eventuais assédios, pois isso é crime e o momento do voto é inviolável”, e aproveitou para elogiar a divisão do Ministério Público responsável por dar curso às denúncias e minorar o problema.

Inventário do MP Eleitoral mostrou que até terça (25) foram registradas denúncias contra mais de 1100 empresas, cinco vezes mais, aproximadamente, que a taxa de 2018.

O problema se mostrou particularmente grave a ponto de senadores coletarem assinaturas para instaurar uma CPI sobre o tema ainda em outubro.  O número mínimo de assinaturas (27, um terço do Senado) foi atingido, e acordo entre os líderes e o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), estabeleceu a convocação da comissão para depois das eleições.