A famosa “mamadeira de piroca” que ajudou a desestabilizar a campanha de Fernando Haddad (PT) a presidente em 2018 e se tornou de certa forma a iconografia daquele processo eleitoral, ainda então não muito acostumado à profusão de fake news, virou aperitivo para a troca de desinformação que marca este segundo turno de 2022.
Fechamento de igrejas e liberação das drogas eram plataformas para desinformação esperadas, mas surpreenderam as menções a satanismo, canibalismo e à maçonaria. Seja como for, estes últimos temas, trazidos à tona semana passada, já foram superados pelo ataque envolvendo símbolos cristãos. Nem Jesus Cristo escapou.
Os advogados das campanhas estão tendo bastante trabalho. Nesta terça (11), o time jurídico de Lula, conforme noticiou o site Poder 360, pediu a supressão de 17 postagens no Facebook e no TikTok que divulgam, basicamente, que Lula conta com Xangô e “entidades do candomblé” para vencer Bolsonaro. E “nem Jesus Cristo”, como teria dito Lula, segundo as postagens, iria detê-lo.
Dura é a vida de quem entra nas contas sociais que compartilham esse tipo de material – uma postagem como essa é apenas a ponta do iceberg.