Apagado na campanha de Rodrigo Garcia, ex-governador paulista promete volta à cena política, ainda que fugazmente, em reabertura do museu do Ipiranga
Desde que João Doria fez o pronunciamento de sua renúncia à candidatura presidencial, ele efetivamente saiu de cena. Suas muitas postagens em redes sociais quando governador ou depois, ainda presidenciável, não têm mais a mesma relevância.
Poucos hoje invocam o legado do ex-governador. Em campanha, Rodrigo Garcia quase nunca emite o nome de seu antecessor, já que Doria angariou rejeição popular, tornando-se uma espécie de rei Midas ao contrário na corrida eleitoral.
Os concorrentes de Garcia ao Bandeirantes, previsivelmente, tentam associar a cria ao criador, e é por essa razão que o candidato do PSDB tenta vender sua rodagem política, seu currículo de ex-secretário e a ideia de ser “paulista-raiz” e conhecer bem o interior paulista etc.
Esta semana começou sob forte emoção para Garcia. Doria anunciou que deverá ir à reinauguração do museu do Ipiranga, um de seus principais legados como governador, como ele mesmo disse a PODER. E que pretende discursar.
Garcia segue sem citar o nome de Doria. Vejamos até quando.