Revista Poder

Ameaçado de morte e apresentado como espécie de Casanova gay, Barroso enumera fake news de que é vítima

Frequentemente atacado por Bolsonaro e seu clã, ministro do STF diz em congresso de associação de jornalismo que não é “dado a orgias” e que “não é gay”

Luís Roberto Barroso || Crédito: Nelson Jr,/SCO/STF

Não foi exatamente em tom de queixa, ou de lamentação, que o ministro do STF Luís Roberto Barroso se defendeu de notícias que o colocam na posição de uma espécie de Casanova gay do século 21.

Estrela desta sexta (5) do 17º Congresso da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), Barroso mostrou-se livre, leve e solto: “Eu ouço as maiores barbaridades. Já ouvi que sou gay. Eu não sou gay, mas não me sinto ofendido, não é uma coisa que me ofenda. É uma circunstância da vida”.

E ainda:

Eu não participei de uma orgia com o ex-ministro Zé Dirceu. Eu nunca fui a Cuba. Eu não sou dado a orgias. Eu não tenho nenhum tipo de contato com o ex-ministro.”

Barroso já foi atacado pelo próprio Jair Bolsonaro, que em 2021 o associou à defesa da pedofilia. No começo de 2022, o ministro disse receber ameaças de morte diárias. Em entrevista ao portal UOL, revelou:

“Depois que o presidente começou a me atacar obsessivamente, começaram a surgir ameaças de morte diárias. Tenho que andar com 5 seguranças. É um inferno. Mas não tenho medo, porque tenho essa proteção institucional.”

 

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