A lista das 500 maiores empresas globais segundo seu faturamento, divulgada pela revista Fortune, confirmou um provérbio bastante conhecido dos amantes do mangue-beat e do saudoso Chico Science: o de cima sobe e o de baixo desce.
Mesmo em um ano de lockdowns na China, inflação rampante no mundo desenvolvido e quebra de cadeia de suprimentos, a revista reporta que as 500 maiores empresas globais somadas geraram lucro histórico 88% maior do que o resultado da lista anterior. O aumento do faturamento foi um pouco mais modesto: 19%.
As empresas chinesas, consideradas aí também as de Taiwan, já faturam mais do que as estadunidenses, mas é preciso atentar para o grande percentual delas – 66% – que pertencem ao pantagruélico estado chinês.
Com lucro de US$ 105,4 bi, a Saudi Aramco, petroleira estatal saudita, lidera esse ranking específico; a Apple vem a seguir, com estratosféricos US 94,5 bi. Nada menos do que 113 empresas ao menos dobraram seu lucro em relação ao ano anterior.
O setor que mais colaborou para o aumento recorde de lucros desta edição da Fortune 500 foi o de energia, com a marca de 6 368%. Em faturamento, a indústria química teve aumento de 71%.