Uma fusão bilionária entre duas das principais editoras de livros dos Estados Unidos subiu no telhado. O Departamento de Justiça do país pediu nesta segunda (1º) a interrupção de um acordo entre a Penguin Random House e a Simon & Schuster, que estão no Top 5 do faturamento do setor.
Conforme noticiou a agência Reuters, a preocupação não é exatamente com a livre concorrência e o preço final dos livros para o consumidor, mas com uma possível redução do “advance” pago aos autores das casas – advance é o valor que mantém o escritor dedicado à produção de seu próximo livro.
“Autores que trabalham por anos em seus manuscritos receberão menos por seus esforços”, argumenta o Departamento de Justiça, segundo a agência.
O “m&a” ganhou espaço no noticiário por conta das celebridades que devem testemunhar no processo, como o autor best-seller Stephen King.
A Penguin Random House, controlada pela gigante alemã Bertelsmann, anunciou que pretendia adquirir a Simon & Schuster, controlada pela Paramount Global, ainda no final de 2020. A defesa das editoras é de Daniel Petrocelli, que tem no currículo vitória contra a interrupção no processo também pedida pelo governo na fusão entre AT&T e Time Warner