Com o propósito de mapear e reunir todo o legado brilhante de Gilberto Dimenstein – reportagens, livros, artigos, comentários, palestras, projetos – e torná-lo acessível para os mais diferentes públicos, uma plataforma inspiracional será lançada no próximo dia 29 de maio, data do aniversário de falecimento do jornalista, escritor e ativista social nas áreas de comunicação, educação, gentilezas urbanas, economia criativa e defesa de direitos.
O Instituto Gilberto Dimenstein foi criado para jogar luzes sobre as suas ideias e ações inovadoras, com o intuito de que continuem revelando, inspirando e potencializando talentos capazes de transformar vidas, comunidades e cidades, por meio da inclusão, equidade e justiça social. Fundado pela esposa do jornalista, Anna Penido, e pelos filhos dele, Gabriel e Marcos Dimenstein, o Instituto GD lança seu primeiro projeto, que tem o propósito de reunir o legado de Gilberto e disponibilizá-lo por meio de uma plataforma digital, como forma de inspirar novas gerações de comunicadores, pesquisadores, empreendedores sociais e cidadãos a continuarem promovendo iniciativas para melhorar o seu entorno.
A partir do mesmo olhar de Dimenstein, uma equipe de jornalistas e pesquisadores realizou estudo em profundidade sobre sua vida e atuação profissional, com o objetivo de registrar a sua trajetória, as pautas, narrativas e iniciativas que criou, difundiu e inspirou, além de evidenciar a necessidade de continuarmos enfrentando os diversos desafios socioambientais que acometem a nossa sociedade. Para tanto, o levantamento também mapeou a influência que Gilberto exerceu sobre políticas públicas e projetos sociais, a fim de que seu legado conscientize, encoraje e empodere as pessoas para a construção de realidades mais democráticas, justas, diversas, inclusivas, gentis e cheias de arte.
A plataforma do legado traz 79 artigos escritos por Gilberto Dimenstein, principalmente para a Catraca Livre e para a Folha de S. Paulo, veículo em que trabalhou por 28 anos, além de resumo dos 23 livros que publicou e dos principais projetos sociais em que esteve envolvido, como a Cidade Escola Aprendiz, da qual foi idealizador e fundador, e a Orquestra Sinfônica Heliópolis, para a qual contribuiu como Presidente do Conselho de Desenvolvimento do Instituto Bacarelli.
“A poesia desta cidade não está na paisagem geográfica, mas na paisagem humana. Vivemos aqui o confronto entre o caos urbano e a riqueza humana.”
(Gilberto Dimenstein)
Gilberto Dimenstein é autor de diversos livros como A República dos Padrinhos: Chantagem e Corrupção em Brasília (1988), As Armadilhas do Poder – Bastidores da imprensa (1990) e A Guerra dos Meninos – Assassinatos de Menores no Brasil (1995). Entre seus prêmios, destacam-se dois Prêmios Esso, o Prêmio Nacional de Direitos Humanos e o Jabuti, por seu livro Cidadão de Papel (1993).