Milionários do Vale do Silício seguem investindo fortunas em busca da vida eterna

Peter Thiel // Reprodução

Peter Thiel é um dos maiores defensores da criogenia, técnica que consiste no congelamento do corpo humano para ser ressuscitado no futuro

“Dinheiro compra até amor verdadeiro”, já dizia Nelson Gonçalves. Mas será que compra a vida eterna? Para um grupo cada vez maior formado por magnatas do Vale do Silício, a resposta para essa pergunta pode ser “sim”. Membros do clube dos dez dígitos do universo tech dos Estados Unidos estão investindo alto em pesquisas antienvelhecimento e também sobre formas de aumentar a expectativa de vida dos humanos.

Nesse sentido, o mais empolgado é Peter Thiel, primeiro grande investidor a aportar dinheiro no Facebook (hoje Meta Platforms, Inc.), e cofundador do PayPal e da Palantir Technologies, empresa que atua no desenvolvimento de softwares com foco na análise de dados.

Thiel é um dos maiores defensores da criogenia, técnica que consiste basicamente no congelamento do corpo humano em temperaturas baixíssimas a fim de, no futuro, quando a medicina estiver mais avançada, ser “ressuscitado” para voltar ao convívio social. Em tempo: há pelo menos 350 corpos humanos congelados no mundo, aguardando a hora de serem acordados.

Dono de uma fortuna de US$ 5,2 bilhões (R$ 24,3 bilhões), Thiel já investiu milhões na ideia, assim como Elon Musk, o homem mais rico do mundo, e Mark Zuckerberg, que recentemente enviou um cheque de US$ 3 milhões (R$ 14 milhões) para cientistas que trabalham em projetos criogênicos.