Marilyn Monroe de Warhol pode se tornar a obra de arte mais valiosa de todos os tempos

O Shot Sage Blue Marilyn, um dos cinco retratos de Marilyn feitos pelo pai da pop art em 1964, vai a leilão no próximo dia 9 de maio

Um dos trabalhos mais icônicos de Andy Warhol pode se tornar a obra de arte mais cara de todos os tempos. O Shot Sage Blue Marilyn, um dos cinco retratos de Marilyn Monroe feito por Warhol em 1964 vai a leilão no próximo dia 9 de maio, pela Christie’s. A casa de leilões de propriedade do bilionário francês François Pinault está trabalhando com  uma estimativa de US $ 200 milhões, a maior já colocada em uma obra antes do pregão. “Duzentos é uma grande referência. É a estimativa mais alta de todos os tempos”, disse Alex Rotter, presidente da Christie’s que está supervisionando a venda.

Vários negociantes, consultores, especialistas em leilões e em Warhol acreditam que, se os bilionários de tecnologia certos, fundos soberanos do Oriente Médio, fundações asiáticas ou magnatas enriquecidos com a pandemia se enfrentarem durante a licitação, o quadro pode chegar a US$ 500 milhões, tornando-se o mais valioso de todos os tempos – atualmente esse posto é da tela Salvator Mundi, uma representação de Jesus Cristo atribuída a Leonardo da Vinci que foi vendida por US$ 450 milhões em 2017.

O otimismo tem a ver com a aura em torno deste quadro de Monroe, que estava na coleção do suíço Thomas Ammann. Essas Marilyns são raras: embora conhecido por democratizar a ideia de arte através de imagens pop e produção em massa, Andy fez apenas cinco retratos da diva com 1 m² de tamanho cada, cada um em uma cor diferente – azul (o que será leiloado), vermelho, laranja e turquesa. Cada vez que um é vendido, todo o mercado do pai da pop art é reajustado – ou possivelmente todo o mercado de arte em geral. Quem dá mais?