Iniciativa 100% brasileira traz protagonismo feminino para o mundo das NFTs

Project EVE é um negócio de impacto social, fundado por um grupo de mulheres, autoridades em áreas como tecnologia, cultura, empreendedorismo e mercado financeiro, no intuito de democratizar as oportunidades da web 3.0

Uma iniciativa brasileira de alcance internacional vai se dedicar a abrir mais espaço para mulheres no universo NFT. Um grupo formado por mulheres autoridades nas áreas de tecnologia, cultura, empreendedorismo e mercado financeiro criou o Project EVE, é a primeira inciativa brasileira na área dedicada ao emporedamento feminino em todas as pontas do mercado de NFT. O negócio de impacto social foi desenvolvido por grandes nomes como Cintia Ferreira, Kim Farrell, Ana Laura Magalhães Barata, Nina Silva, Nubia Mota, Paula Lima, Roberta Antunes, Simone Aliperti Sancho e Samara Costa.

Os principais objetivos do grupo são compartilhar conhecimento, contribuir com a formação e capacitação de mulheres, de modo a promover sua independência financeira e poder de atuação neste mercado, ao mesmo tempo em que cria condições para dar suporte a projetos locais e mundiais que colaborem com o combate às desigualdades de gênero e apoiem o amplo desenvolvimento das mulheres nos mais variados setores.

Assim como várias revoluções ao longo da história, a Web 3.0 chega com o desafio de representatividade. Somente 4% desse universo são ocupados por mulheres, sendo que, em 2021, a taxa de participação feminina no mercado de trabalho foi de 51,56%, o que significa 20% inferior à dos homens, que foi de 71,64% (FGV-IBRE). “Estamos vivenciando transformações poderosas na Internet, migrando da Internet baseada na troca de informações para a Internet baseada na troca do valor”, afirma Cintia Ferreira, uma das fundadoras do Project EVE.

A atuação do Project EVE divide-se em três focos principais. O primeiro é o compromisso com a geração e o compartilhamento de conteúdo livre, aberto, fundamentado e de alta qualidade, de modo a contribuir para a formação e a capacitação de mulheres. Sobre isto, a executiva de tecnologia Nina Silva, capa da PODER deste mês, reflete: “A tecnologia deve ser feita por todas e para todas as pessoas, caso contrário, não é funcional e muito menos inovadora”.

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O segundo ponto de foco do Project EVE é promover a independência financeira de todas as mulheres interessadas em atuar neste mercado, aproximando-as de oportunidades reais e estimulando o seu pleno desenvolvimento e atuação sustentável, seja posicionando adequadamente seus produtos no mercado mundial, seja gerando renda e realizando lucros sobre investimentos. Para a empreendedora Roberta Antunes, “falar de empoderamento feminino precisa passar, obrigatoriamente, pelas questões relativas à independência financeira das mulheres”.

Além disso, e principalmente, a comunidade do Project EVE está engajada em ações filantrópicas, com total compromisso em dar suporte a projetos locais e mundiais que colaborem com o combate às desigualdades de gênero e apoiem o amplo desenvolvimento das mulheres nos mais variados setores. “A melhor forma de modificar algo é participando da sua transformação. Reclamar de um problema sem fazer nada a respeito não contribui para mudança”, afirma a especialista em investimentos Ana Laura Magalhaes, ex-sócia do Grupo XP.