Por comportamento online “saudável, feliz e pacífico”, órgão regulador do país quer suprimir culto a celebridades, demonstrações de riqueza, fé em velhas superstições e pornografia
Se o controle da Internet na China já é algo digno dos mundos distópicos imaginados pela ficção científica, nas próximas semanas ele vai se tornar ainda mais severo. Por conta da longa celebração do Ano Novo no país, que começa em 31 de janeiro, e do início das Olimpíadas de Inverno de Pequim, em 4 de fevereiro, o Cyberspace Administration of China (CAC), órgão regulador da Internet no país, recomendou para usuários comuns e para empresas moderação em alguns comportamentos e postagens.
Com vistas a criar um ambiente online “saudável, feliz e pacífico”, o órgão comunicou que irá monitorar com afinco, pelas próximas quatro semanas, certos temas.
São os seguintes:
1)culto à celebridade, notadamente influencers de redes sociais;
2) demonstração de riqueza material;
3) fé em superstições ancestrais;
4) comportamento suicida – ou estímulos a isso;
5) pornografia;
6) cyberbulling
7) para empresas, propaganda enganosa ou fraudes – como promessa de delivery gratuito.