Lira, Pacheco e colegas somem das redes e economizam nas felicitações de fim de ano

Arthur Lira e Rodrigo Pacheco || Créditos: Luis Macedo/Câmara dos Deputados/Pedro Gontijo/Senado Federal

Atuantes nas redes sociais, chefes do legislativo e líderes partidários esquecem de desejar boas festas a seguidores; mais recente aparição de presidente da Câmara é do dia 17

Lideranças partidárias têm esperado até o último minuto para desejar boas festas a seus eleitores e seguidores, quem sabe para seguir no jogo de criticar – ou defender – o governo federal. Alguns integrantes do legislativo, em recesso até fevereiro, estão ainda mais apáticos: não se manifestam pelas redes sociais há tempos.

Um deles é o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), cuja última postagem foi no dia 17. Em tom de “então é 22”, disse que “começaremos 2022 com mais saúde, cuidado e assistência social”. Emendou dizendo que “diante dos desafios vencidos (…) a Casa não se omitiu a responder aos anseios de cada brasileiro.”

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), escreveu pela última vez no dia 15. E usou o Twitter para dar as felicitações a Arthur Lira, que, nas palavras dele, “acolheu grande parte das significativas contribuições feitas pelo Senado na PEC dos Precatórios”. Neste dia, o projeto foi aprovado no plenário da Câmara.

Presidente nacional do MDB, o deputado Baleia Rossi (SP), também se pronunciou no dia 15. Compartilhou uma foto com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes; a secretária paulistana de Cultura, Aline Torres; e a senadora Simone Tebet (MS).

Nas redes do presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, a mesma história: seu último post, em 18 de dezembro, ataca o ministrinho da Economiazinha, Paulinho Guedes, que tentou, naquele dia, livrar-se da responsabilidade pelo fracasso das privatizações. “Sempre uma desculpa (…) é incompetência mesmo”, escreveu Araújo.

Mais atuante que os parlamentares, Jair Bolsonaro tem tuitado compulsivamente sobre os feitos de seu governo, criando a expectativa de que seu discurso natalino deverá conter pitacos elogiosos à própria gestão. Aí, sim, é provável que a turminha que anda silenciosa comece a movimentar novamente as redes.