Com alta em Nova York, Nubank se torna terceira empresa brasileira mais valiosa

Crédito: Reprodução

Ação ordinária do banco digital chega a valorizar mais de 30% em seu primeiro pregão, mas perde fôlego no fim do dia; BDR negociada na B3 mantém estabilidade

Depois de ter sido avaliado em US$ 41,5 bi, tornando-se assim o banco de maior valor de mercado do Brasil, superando os mastodontes Itaú, Bradesco, Santander et caterva, o Nubank enfrenta nesta quinta (9) seu primeiro dia à quente na bolsa de Nova York.

E as coisas estão bastante boas para o serviço público – embora já tivessem estado melhor pela parte da manhã. Com suas ações ordinárias cotadas no “valuation” de quarta-feira a US$ 9, o Nubank estreou no pregão valorizando-se perto dos 30%, abrindo a US$ 11,25. Logo atingiu a máxima de US$ 12,24, mas vai perdendo o gás e se estabilizando às 17h30 (horário de Brasília) na casa dos US$ 10,15.

Por alguns minutos, o Nubank se tornou a terceira empresa mais valiosa do Brasil, atrás apenas dos transatlânticos Petrobras e Vale.

A B3 brasileira também negocia ações do banco, mas em certificados bancários, as chamadas BDRs. A oscilação é pequena, tendo atingido a máxima de R$ 10,20; a 50 minutos do fim do pregão, havia estacionado a R$ 9,90.

O IPO do Nubank foi tratado como uma espécie de show pela ex-fintech brasileira. Na sexta (10), a cantora Anitta, que é conselheira da empresa, fará um show a ser transmitido por streaming pelo canal do banco no YouTube.