Embora o WhatsApp seja usado por todo mundo, tem sempre um do contra. Na política, entre os pouquíssimos, estão o senador Reguffe (Podemos-DF) e o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot.
Nenhum dos dois acredita na eficácia desse aplicativo ou de similares, como o Telegram, alternativa para os bolsonoristas por não ser derrubado quando eles espalham suas infames fake news, mas que não pegou propriamente pela dificuldade de se montar grupos de família.
Reguffe e Janot usam o velho SMS, talvez por terem um pacote de dados mais encorpado em suas assinaturas mensais.
“Se for por questão de segurança, é o mau negócio. O WhatsApp (do Meta, ex-Facebook) e outras empresas investem bilhões para tentar dar uma experiência segura ao usuário. É por isso que às vezes a rede cai. Eles preferem que o app fique sem funcionar do que funcione com falhas, o que acontece eventualmente”, explica o consultor em Tecnologia Guilherme Arantes, professor da Universidade de Brasília (UnB).
Segundo Arantes, há aplicativos criados justamente para decodificar mensagens instantâneas, inclusive as apagadas, que conseguem recuperar o material tanto do WhatsApp quanto das mensagens de texto.
Hora de voltar às cartas, então.