O alto escalão do PL tem trabalhado aguerridamente para ocupar o ministério da Infraestrutura após a saída de Tarcísio Gomes de Freitas, que deve se desincompatibilizar para concorrer nas eleições de 2022.
(Se governador, senador ou deputado, se por São Paulo, Goiás ou alhures, isso a gente vê depois.)
Avesso às urnas, Tarcisão irá enfrentar outubro apenas por vontade de seu líder presidente da República. Com tudo isso, o PL, partido ao qual Bolsonaro, ao que tudo indica, filia-se nesta terça (30), quer, digamos, reciprocidade.
Reciprocidade significa, enfim, dar o ministério da Infraestrutura à sigla, quando Tarcisão sair, se sair, para concorrer.
Sabe-se que não há vazio na política, mas na política brasileira talvez não haja nem mesmo a possibilidade lógica dele: mal o sujeito sai, já tem nego erguendo um puxadinho no local.