Pouco mais de meio milhão de pessoas acompanham o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles no Twitter. E esses seguidores já se acostumaram a ver o também ex-advogado da Sociedade Rural Brasileira palpitar sobre o dia a dia do governo Bolsonaro, de que Salles foi um dos, digamos, luminares.
Salles é tão apegado ao cargo ministerial que teve que ainda hoje mantém em sua conta o MMA – acrônimo de ministério do Meio Ambiente.
Com uma campanha lamentável em 2018, em que despejou santinhos pelas ruas de São Paulo e propôs trazer a capital federal para a Cracolândia, em São Paulo, Salles fracassou em sua tentativa de se eleger deputado federal pelo Novo naquela eleição. Tenta se manter ativo nas redes sociais e nos portais reacionários para fazer nova incursão em 2022.
Com certo treino sofístico, ele tenta provocar opositores para o debate. Uma de suas últimas provocações foi para com o jornalista André Trigueiro, da Globo News, a quem chamou de “militante”.
Salles não está sozinho entre os ex-ministros de Bolsonaro que seguem emprestando apoio ao capitão corrido do Exército transformado presidente. Outro que busca ocupar o espaço virtual é Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação.
Se vc fosse mais jornalista e menos militante iria descobrir que foram os “cientistas do MCTI” e não eu, que refizeram o inventário de gases de efeito estufa de 2005 alterando a base de cálculo. Não houve redução de meta nenhuma. Continuo aguardando nosso debate qdo e onde quiser https://t.co/cHVyIS6fRS
— Ricardo Salles (@rsallesmma) October 28, 2021