Com IPO na Nasdaq marcada para novembro, banco digital se serve da confidencialidade, não revela dados e faz o mínimo para permitir acionistas brasileiros via B3 na oferta inicial
Numa nota lacônica e técnica, o Nubank comunicou em seu site nesta quarta (27) que cumpriu os protocolos para emitir BDRs, os papéis com que investidores brasileiros poderão, via bolsa de São Paulo, a B3, participar do futuro IPO da empresa, na norte-americana Nasdaq.
Apesar de fazer um discurso contemporâneo, opondo-se aos bancões brasileiros e suas práticas milenares, o Nubank se serve neste momento da confidencialidade permitida pela operação para não revelar nenhum de seus números.
Recentemente, o Nubank revelou que teve pela primeira vez em sua história lucro líquido. Foi no primeiro semestre de 2021, de R$ 76,3 mi, superando amplamente o resultado negativo do mesmo período de 2020, prejuízo de R$ 95 mi.
O IPO na Nasdaq deve acontecer em novembro, e entre a expectativa de US$ 100 bi e a realidade esperada hoje, entre US$ 50 bi e US$ 70 bi, há uma nada singela diferença.