Papéis da estatal sobem com fala de ministro da Economia sobre anacronismo do combustível fóssil, e Rodrigo Maia desfere outro dardo contra adversário
Não que o Executivo tenha qualquer preocupação com o que fala o deputado licenciado Rodrigo Maia, hoje secretário estadual do governo de São Paulo, mas o ex-presidente da Câmara parece ter um ponto ao criticar dia sim, dia sim, o ministro da Economiazinha, Paulinho Guedes.
Em seu último retuíte, Maia, que descolou de João Doria uma boquinha no Bandeirantes na área de parcerias públicas e privatizações, mas tem cargo de articulação política, pergunta se “alguém tem dúvida” de que o combalido ministro “opera o mercado” e assim, supostamente, beneficia-se de suas próprias falas e decisões.
Republicando reportagem do Estadão, Maia, no Twitter, faz referência à fala de Paulo Guedes desta segunda (25) de que pode ser estudada, pelo Executivo, a privatização da Petrobras.
“E, se daqui a 10 ou 20 anos, o mundo inteiro migra para hidrogênio e energia nuclear, abandonando o combustível fóssil. A Petrobras vai valer zero daqui a 30 anos. E deixamos o petróleo lá embaixo com uma placa de monopólio estatal em cima”, disse Paulinho.
As ações da estatal, subiram 6% na segunda-feira, mas caíam cerca de 0,20%, tanto as ordinárias quanto as preferenciais, na manhã desta terça (26).