Presidente nacional do PL faz convite público a Jair Bolsonaro aderir ao partido conservador, que já foi parceiro de Lula e do PT, com vistas à campanha de 2022
Preso por dois anos e meio e tendo a pena de 7 anos e 10 meses comutada por ordem do ministro do STF Luís Roberto Barroso, o ex-deputado federal Valdemar Costa Neto é um político arquetípico brasileiro. Cinco vezes deputado federal, o ex-parlamentar controla o PL, o Partido Liberal, legenda que ele agora quer emprestar para Jair Bolsonaro & Sons concorrerem nas eleições de 2022.
Em vídeo enviado ao Planalto e nesta segunda-feira (25) publicado nas redes sociais do PL, o dirigente faz um discurso empolado para defender “maior protagonismo político” do partido nas eleições de 2022 e “reiterar” o convite já feito ao presidente para ele e seus filhos se filiarem à sigla com vistas à campanha do ano que vem.
O problema de Costa Neto, ou talvez de Bolsonaro, é que o presidente não gosta de cardeais a incomodá-lo nas siglas em que embarca. O fato de o PL ser um dos partidos que dão argamassa à agremiação adesista Centrão, aquela que Bolsonaro disse um dia que iria abrir mão para gerir o país segundo preceitos de uma tal “nova política”,s é o menor dos problemas de ambos.
Costa Neto foi preso por envolvimento com o Mensalão, quando seu partido emprestava apoio entusiasmado ao PT.
O Presidente Nacional do PL, Valdemar Costa Neto, gravou vídeo que, dirigido aos quadros do seu partido, reitera o convite para o ingresso do presidente Bolsonaro na legenda Liberal.
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