Mal começada a CPI da Covid-19, notícias deram conta de que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) teria “remoçado”. A testosterona política do velho parlamentar, que ganhou a relatoria da comissão, subiu loucamente.
Mas a festa tem hora para terminar, ao contrário do que diziam os repórteres da TV Globo quando ainda havia Carnaval, e essa hora será em algum momento dos próximos dias.
Nesta semana, em que não houve oitivas da CPI, Renan se dedicou a dar teasers e spoilers do relatório que ele próprio está finalizando.
Faz parte desse esforço, por exemplo, incluir o inner circle presidencial entre os possíveis dignos de indiciamento, como o ministro da Defesa, Walter Braga Netto.
Sobre o próprio Bolsonaro, Renan tem sido generoso. Já disse que pretende indiciá-lo em nada menos do que 11 crimes, inclusive genocídio.