Um dos maiores símbolos de Nova York e prédio mais alto do mundo entre 1931 e 1970, o Empire State Building e sua fama podem estar com os dias contados. A aposta é do The New York Times, que recentemente publicou uma matéria sobre o icônico edifício e apontou alguns de seus problemas.
O maior deles seria o fato de que sua estrutura está velha demais para atrair novos inquilinos, apesar de 90% de sua área locável estar ocupada e, na maioria dos casos, com contratos de longa duração. Mas a pandemia de Covid-19 e o home office forçado mudou muita coisa no mercado de imóveis comerciais.
Atualmente, grandes empresas estão preferindo comprar seus próprios escritórios ao invés de alugar, o que dificulta as coisas para empreendimentos como o Empire State, que pertence à bilionária família americana Malkin. Em geral, apenas 19% dos imóveis comerciais de NY estão disponíveis para serem alugados nesse momento.
O número não tem precedentes na história recente da cidade, uma das mecas do capitalismo, e pode indicar mudanças nesse sentido não apenas lá mas também em outras metrópoles mundo afora. No caso do Empire State, outro empecilho seria a queda brusca no número de turistas que o visitam, o que resultou até mesmo no fechamento de seu famoso observatório.
Para quem não sabe, a família brasileira Safra é uma das maiores donas de espaços comerciais da Big Apple e de Londres, onde comprou, em 2014, o edifício The Gherkin, em um negócio de mais de £ 650 milhões (R$ 4,76 bilhões). Os Safra também são donos de um complexo de townhouses que fica no Upper East Side de NY,