As interferências de Jair Bolsonaro e seu inner circle nos discursos produzidos pelo Itamaraty incomodam os diplomatas.
No discurso delirante que fez à Assembleia Geral da ONU, na terça (21), a citação de que assumiu o país quando a nação estava “à beira do socialismo”, caco colocado ali pelo presidente, foi só um dos inúmeros a arrepiar os redatores da peça original.
E embora o presidente estivesse acompanhado de um séquito de ministros que não tinham qualquer compromisso em Nova York, além do filho 03, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), a equipe do Itamaraty em Nova York teve de sofrer um corte nesta viagem.
O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, se fez acompanhar por apenas uma assessor, quando normalmente três o guarnecem.