O premiê britânico Boris Johnson viveu uma experiência análoga a de são Paulo na estrada de Damasco para se converter de negacionista da Covid-19 a militante pró-vacinas.
Precisou ser convertido na raça, através de uma carga viral severa do SarS-CoV-2 que quase o levou à morte.
E nesta segunda (20), na ONU, ao final de seu encontro com seu homólogo Jair Bolsonaro, que segue se desviando da seringa, fez uma recomendação para os jornalistas que acompanhavam a reunião e também para o brasileiro:
“Obrigado a todos, tomem AstraZeneca”.
E sinalizou para Bolsonaro: “Eu já tomei duas vezes”.
A AstraZeneca foi desenvolvida na unversidade de Oxford, no Reino Unido, e é um dos principais imunizantes usados na campanha contra a Covid-19, sendo produzido no Brasil, pela Fiocruz.
Uma nota oficial foi emitida pela equipe de Johnson após o encontro com o brasileiro sublinhando a “importância das vacinas como melhor ferramenta para combater o vírus e salvar vidas pelo planeta”.
Johnson, que era um importante aliado de Donald Trump, decidiu surfar na mesma onda de Joe Biden e se tornou neste ano numa voz importante também sobre o apocalipse climático. Ele vem propondo aos demais líderes dos países ricos para se juntarem num fundo de US$ 100 bi a ser distribuído para o mundo em desenvolvimento.
“Temos a tarefa de ajudar os países em desenvolvimento para crescer de maneira verde e sustentável. Clamo os líderes para aderir à campanha de US$ 100 bilhões para os países mais pobres.”
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Encontro do presidente @jairbolsonaro com o Primeiro Ministro do Reino Unido, Boris Johnson! pic.twitter.com/BePCaAl6xS
— MaxGuilhermeRio01oficial (@MaxBolsonaro01) September 20, 2021