Rodrigo Pacheco

Rodrigo Pacheco || Crédito: Pedro França/Agência Senado

Em Minas Gerais, presidente do Senado faz elogio ao perfil de “moderação e busca de consensos” dos mineiros, que “não deve ser confundido com inércia ou tolerância”

Apesar de toda a sua já proverbial moderação, de raramente cruzar os limites da Teoria do Medalhão como bem cabe a um digno representante das Gerais, o presidente do senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), vem lapidando seu protagonismo político com afinco.

Em mais uma declaração que ganhou o alto das homepages, Pacheco disse nesta sexta (17) que quem quiser “estabelecer retrocessos à democracia terá o pulso firme e forte da política de Minas Gerais para resistir”.

A inusitada declaração teve lugar, claro, em Minas Gerais. Pacheco compareceu a um encontro da faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais a que também acorreram os presidentes do STF, Luiz Fux, e do STJ, Humberto Martins.

“Os mineiros como políticos têm o seu perfil. É o perfil de moderação, ponderação, busca de consensos, conciliação, mas que não confundam esse perfil de mineiro de se fazer política com inércia ou tolerância em relação àquilo que não transigimos. Por que quem objetivar mitigar o Estado de Direito ou estabelecer retrocessos à democracia, terá o pulso firme e forte da política de Minas Gerais para resistir”.

Claro que o nome de Jair Bolsonaro não foi citado em nenhum momento.