Ministro da Saúde e comitiva da Esplanada vão a Guarulhos tentar controlar narrativa do programa de vacinação, que patina em alguns estados por atrasos da Fiocruz
Em mais uma tentativa de controlar a narrativa envolvendo a vacinação no Brasil, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quarta-feira (15) que o país tem “excesso de vacina”.
“Há excesso de vacina na realidade, o Brasil já distribuiu 260 milhões de doses, 210 milhões já aplicadas”, afirmou o ministro, em evento de entrega de novo lote de imunizantes da Pfizer no aeroporto internacional de Guarulhos (SP).
A entrega, segundo o palácio do Planalto, faz com que o país seja capaz de vacinar toda a população acima de 18 anos com a primeira dose.
Mesmo afirmando que a vacinação é suficiente, Marcelo Queiroga salientou que estados que não seguirem o Plano Nacional de Imunização, antecipando a aplicação em alguns grupos, terão dificuldade para seguir o cronograma que foi estipulado pelo governo.
Conversa para boi dormir, claro. Vários estados não receberam o lote acordado da AstraZeneca. São Paulo, por exemplo, adotou emergencialmente a intercambialidade, oferecendo a Pfizer para quem não encontrou a segunda dose do imunizante produzido na Fiocruz.
Mas conversa para boi dormir que se preze tem de ter um barulhinho. Por isso foram a Guarulhos uma pequena delegação de ministros. Além de Queiroga lá estavam, Flávia Arruda, da secretaria de Governo, Fábio Faria, das Comunicações e o embaixador do Centrão Ciro Nogueira, da Casa Civil.
A PODER Online, Flávia Arruda disse que “é muito importante e simbólico comemorar que todos os brasileiros poderão, finalmente, tomar a vacina”.