Há exatos 10 anos, em 24 de agosto de 2011, o executivo Tim Cook assumia o lugar de Steve Jobs como CEO da Apple. Jobs, cofundador da empresa, havia morrido menos de dois meses antes.
O ceticismo era imenso. Figura das sombras, Cook, como lembrou a revista The Economist, era um “autômato que fez sua carreira organizando cadeias de suprimento globais” e tinha a missão de substituir a quem a bíblia do liberalismo chamou de “Willie Wonka”. Como Cook poderia, na pergunta retórica da reportagem, “inspirar seus liderados a continuar criando produtos insanamente do cacete?”, na frase clássica de Jobs em tradução livre.
Cook conseguiu. O valor de mercado da empresa cresceu 600% nesses dez anos e o faturamento anual mais do que dobrou.