Depois de difundir a versão totalmente falaciosa de que se viu impossibilitado pelo STF para agir durante a pandemia, Bolsonaro decidiu fulanizar seus constantes ataques ao STF na pessoa do ministro Luiz Roberto Barroso. Barroso, como se sabe, é o atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral, e o TSE é adversário do presidente e seu Exército Brancaleone na campanha contra a urna eletrônica.
Mas é um companheiro de Barroso, Alexandre de Moraes, a digamos, nova nêmesis de Bolsonaro. O ministro incluiu nesta quarta (4) o presidente no inquérito das Fake News, cuja investigação foi aberta no âmbito do próprio STF.
O ato acolhe a notícia-crime enviada por Barroso, em nome do TSE, contra Bolsonaro, por conta da live da semana passada em que o presidente utilizou aparato governamental para veicular inverdades sobre a segurança das urnas eletrônicas.
Bolsonaro pode ter incorrido nos crimes de calúnia, difamação, injúria, incitação ao crime, apologia ao crime, associação criminosa e denunciação caluniosa.
Será que a artilharia digital do Executivo contra o STF vai agora mudar de alvo?