Em tempo de Jogos Olímpicos, é bom saber que todo mundo que vale a pena conhecer em Brasília faz tênis ou equitação.
Foi batendo uma bolinha amarela, por exemplo, que foi amarado o projeto de lei que institui taxas para a bagagem aérea despachada, com aquela conversinha mole de que isso levaria a uma melhor competitividades das empresas – e o valor das tarifas acabaria menor para o passageiro. Sei.
Jogando tênis, lobistas se encontram com advogados, juízes, parlamentares, tudo numa jogada só.
Mas, para zerar a vida, melhor negócio faz quem pratica equitação. O esporte é comum em escolinhas ou mesmo em fazendas privadas em torno de Brasília. Não é incomum que juízes e apenas em regimes menos restritivos acabem se encontrando nessas ocasiõs.
Chegar nesse ponto, fazer parte da turminha, é quase impossível — já que botas, capacete e sela de cavalo não garantem a entrada. Antes de tudo, você precisa ter um cavalinho para chamar de seu. E ter dinheiro suficiente para levá-lo para qualquer lugar do mundo, quando for competir.
Talvez você até encontre alguém disposto a pagar por isso. Em troca, é claro, de um pequeno favorzinho.