O melhor da festa é esperar por ela, diz um ditado pré-pandêmico, e muita gente que experimentou essa expectativa concorda 100% com isso.
Mas não muitas pessoas experimentaram a espera por uma viagem espacial. Sub-orbital, que seja.
É o caso de Jeff Bezos, que nesta terça (20) faz a aguardada viagem tripulada de sua empresa de turismo espacial, a Blue Origin.
A companhia do fundador da Amazon acabou ficando uma cabeça atrás na corrida pelo turista espacial, já que o também bilionário Richard Branson voou aos limites do espaço com um foguete de sua Virgin Galactic há poucos dias, no domingo (11).
Bezos vai com o irmão Mark e a aeronauta pioneira Wally Funk, de 82 anos, mas houve uma substituição de última hora. O passageiro cujo nome jamais foi revelado que teria pago US$ 28 mi num leilão pelo privilégio de subir aos limites do espaço desistiu. Em seu lugar vai Oliver Daemen, de apenas 18 anos, cujo pai também participou do leilão.
O foguete de lançamento viajará a mais de 3 600 km/h, e a capsula espacial dos passageiros se desprenderá da nave após o ridículo tempo de 11 minutos. Os turistas então experimentarão a ausência de gravidade e voltarão à Terra, amortecidos por uma parafernália de paraquedas.
O foguete, operado remotamente, também volta, ou assim se espera que faça.
É o primeiro teste tripulado da Blue Origin. Bezos já escreveu que sonha em fazer uma viagem espacial desde seus tenros 5 anos de idade.
Conseguirá dormir esta noite?