Entregue às lideranças nesta terça-feira (13), o relatório da reforma do Imposto de Renda corta pela metade a alíquota cobrada das empresas e aumenta a faixa de isenção.
O aumento – ou atualização – de faixa de isenção é uma promessa de campanha de Jair Bolsonaro, mas na proposta que chegou à Câmara está bastante aquém do divulgado em 2018.
A ideia do Executivo é baixar a alíquota das empresas de 25% para cerca de 12% e isentar quem ganha até R$ 2,5 mil por mês da taxação. Hoje, apenas pessoas físicas com remuneração de até R$ 1,9 são isentas.
Para acomodar o deslocamento da carga tributária com as mudanças propostas, imagina-se umaa cobrança de 20% sobre os lucros e dividendos distribuídos aos sócios de empresas, que assim, pela primeira vez, pagariam imposto sobre sua parcela de ganhos.
A grita dos empresários e dos profissionais liberais fez a tributação dos dividendos subir no telhado.