Ser bilionário deve ser uma delícia, mas tem seu custo, como diria Ciro Gomes sobre a democracia.
Jeff Bezos, o homem mais rico do mundo, com patrimônio de US$ 208,1 bi, segundo a revista Forbes, sai nesta segunda (5) do comando do dia a dia da empresa que fundou e de que é o maior acionista, com cerca de 10% das ações, a Amazon.
Mas isso não parece diminuir o interesse da imprensa em torno de seus passos.
Seu substituto é Andy Jassy, que entrou na Amazon em 1997 e comandava a estratégica divisão de serviços em nuvem, a AWS.
Não se sabe bem ao certo como será a rotina de Bezos doravante. Na agenda, por ora, a viagem orbital que faz no dia 20 com seu irmão Mark, a pioneira da aviação norte-americana Wally Funk, de 82 anos – que se tornará a pessoa mais velha a fazer uma viagem espacial –, e um cliente de sua empresa espacial, a Blue Origin.
O cliente pagou US$ 28 mi pela viagem – não se sabe se o couvert artístico dos Bezos está incluído.
Fala-se que Bezos aproveitará o suposto tempo livre para se dedicar ao jornal de que é controlador e mecenas, o venerável The Washington Post, e para se engajar no combate ao aquecimento global.
Quanto à Amazon, ele passa a prescrutar e ponderar o futuro da companhia, como chair.