Omar Aziz

Omar Aziz || Crédito: Pedro França/Agência Senado

Senador do PSD-AM ganha popularidade com presidência da CPI da Covid-19, fenômeno que se repete com demais integrantes da comissão

Dois meses e um dia após a abertura da CPI da Covid-19 no Senado Federal, uma coisa é certa: integrantes do colegiado ganharam notoriedade e sairão da comissão maiores que entraram, ganhando espaço justamente num momento em que os holofotes são mais do que necessários.

Em 2022, como se sabe, há eleições gerais.

Para se ter uma ideia, o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), que não tinha lá tanta representatividade, apesar de ter sido governador de Amazonas,  hoje é uma figura de projeção nacional.

Talvez seja uma figura hoje mais popular – e midiática – do que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que tem aproveitado espaços na mídia para conceder entrevistas e posicionais sobre assuntos diversos – ainda mais que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Na sexta (25), Aziz terminou a longa e épica sessão que culminou com as revelações bombásticas do deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) enviando um música para sua detratora do dia a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), que o xingou em entrevista, levando abaixo o Twitter.

No gabinete de Aziz, pesquisas de intenção de voto apontam aumento na popularidade do parlamentar, que incansavelmente aparece nos veículos de comunicação dando pitacos sobre a atuação do governo durante a pandemia.

“É hoje o principal tema do país e, justamente por isso, houve tanta briga para garantir assentos no colegiado. É praticamente uma garantia de reeleição para seus integrantes, ainda que a CPI mesmo possa não dar em nada”, diz a cientista política Rafaela Meireles, professora da Universidade Federal de Goiás (UFG).