Suplente de Major Olímpio, o senador Alexandre Luiz Giordano (PSL-SP) assumiu a vaga do finado senador paulista, que morreu vítima de Covid-19 em março passado.
Uma vez suplente, sempre suplente, o cínico poderia dizer, aqui não sem algum grau de acerto. Mas em relação à sua única colega de bancada, a senadora Soraya Thronicke (PSL-MS), o apagadíssimo Giordano leva uma vantagem: ele custa menos aos brasileiros.
Nas contas públicas disponibilizadas pelo Senado, é possível ver que o gabinete de Giordano tem metade dos funcionários do de Soraya (10 a 20), ainda que seu escritório de apoio seja muito maior (14 a 6).
Mas Soraya gasta mais, ao menos computados os valores parciais de junho.
No período, o erário gastou R$ 6 872,94 para bancar as atividades parlamentares de Giordano e R$ 66 926,98 para as de Soraya, que fez uso de mais R$ 2.835,05 contra R$ 825,18 com gastos reembolsáveis (como viagens).
Nenhum dos dois utiliza imóvel funcional atualmente, ainda que Soraya tenha habitado uma unidade do Senado na Asa Sul, bairro nobre de Brasília, durante cinco meses. Ela desocupou o apartamento há dois meses.