O Banco Central tenta operar em silêncio, mas interlocutores do presidente Roberto Campos Neto gostariam de mais agilidade para um projeto de lei que, já aprovado na Câmara, repousa na mesa de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado.
O PL 5387 renova o marco legal do câmbio do país, e a suposta demora de Pacheco teria relação com a complexidade do tema, que exige tempo maior para apreciação do projeto.
Na avaliação interna do Banco Central, prevê-se que o tema seria fácil e rápido. O problema é o apetite de Campos Neto por mudanças bruscas e, mesmo entre sua equipe, há quem acredite que as negativas do Senado são para evitar que ele se sinta empoderado demais para chegar, no fim, à moeda conversível que sonha implementar.