Luiza Trajano revela um Brasil com o Unidos pela Vacina

Denise Neves e Maristela Menezes || Crédito: Reprodução YT

Diagnóstico de todas as cidades do país exibe deficiências surpreendentes; empresária apresenta brasileiras que fazem a diferença em seu canal no YouTube

Exibido nesta segunda-feira (31), o segundo episódio do programa Eu nunca pensei que, programa ancorado pela empresária Luiza Trajano e que tem dado visibilidade para os esforços feitos pelos brasileiros para debelar a pandemia pelo país, revelou novas e interessantíssimas convidadas.

A prefeita da Pratápolis (MG), cidade não muito distante de Franca (SP), conseguiu combater a disseminação da Covid-19 em seu município de menos de 9 mil habitantes criando um “gripário”, para onde pessoas com sintomas semelhantes à da doença eram enviados para ser testados e medicados.

Mais do que isso, montou um eficiente sistema de testagem rastreando casos e suspeitos. Cestas básicas passaram a ser dadas para quem tinha de ficar em quarentena.

Da Ilha de Maré, em Salvador, a produção do programa também apresentou a enfermeira Maristela Menezes. Ela se emocionou ao contar que, quilombola, marisqueira e pescadora, conseguiu ter acesso ao estudo e formar-se enfermeira. Agora, ela foi responsável por vacinar a própria mãe contra a Covid-19.

A capilaridade impressionante do programa Unidos pela Vacina, de que Luiza é cofundadora e principal executora, tem permitido esse tipo de descoberta. Acionado, o instituto Locomotiva, de Renato Meirelles, conseguiu entrar em contato com todos os 6659 municípios brasileiros, estabelecendo um diagnóstico preciso de suas estruturas de saúde para deslanchar a campanha de vacinação.

Algumas informações reveladas:

33% das cidades não têm salas adequadas para vacinação;

40% não têm geladeira para manter as vacinas na temperatura adequada;

19% não tem rede de internet wi-fi em seus postos de saúde