Muito chique o jantar oferecido nesta quinta (27) por um advogado ilustre, no Lago Sul, em Brasília, para o Olimpo do Judiciário brasileiro. Três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) compareceram e, para supresa de ninguém, deram seus pitacos sobre a atuação do governo Bolsonaro.
Um dos temas foi a nova ida ao STF de Bolsonaro, via Advocacia Geral da União (AGU) de seu fiel André Mendonça, para tentar reverter, com uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade), os toques de recolher e outras medidas restritivas de circulação nos estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Paraná.
A escolha dos estados parece ter sido suprapartidária: o Rio Grande do Norte é administrado por Fátima Bezerra, do PT, Pernambuco, por Paulo Câmara, do PSB, e o Paraná pelo amistoso Ratinho Jr., do PSD.
Os ministros são unânimes ao dizer que, como isso foi definido lá atrás, não querem retomar o assunto.
Por outro lado, a chegada de um novo nome à Corte, em julho, para a vaga de Marco Aurélio Mello, poderá fazer com que o tema ganhe novos contornos, quase um teste de popularidade para o presidente da República.
Quem esteve no jantar saiu de lá com a impressão de que o PR vai tomar bomba em mais essa.