Em comunicado ao mercado publicado em inglês em seu site, o unicórnio Stone, empresa de pagamentos por “maquininhas”, anunciou que irá participar de lançamento de ações (follow-on) do banco digital Inter, do empresário Rubem Menin, também controlador da construtora MRV e da CNN Brasil.
O acordo prevê a compra de até 4,99% de participação do Inter, num desembolso máximo estipulado em R$ 2,5 bi. A Stone terá assento no conselho administrativo e poderá usufruir de sinergias, como a utilização, pelos clientes do unicórnio, do marketplace do Inter.
No comunicado, o Banco Inter é “vendido” como “banco digital líder do Brasil, atuando como plataforma de serviço para simplificar a vida das pessoas”. E que conta com a base de 10,2 milhões de usuários – cerca de 1/3 do líder Nubank, informação, que, obviamente, ficou de fora do documento.
A Stone fez seu bem-sucedido IPO em Nova York, e tem ações negociadas na bolsa Nasdaq. Com o acordo, o banco Inter poderia migrar para a Nasdaq e manter apenas BDRs (recibos de papéis de empresas sediadas no exterior) à venda na bolsa brasileira, a B3.