Adam Grant alerta para a dispersão constante em tempos de pandemia

Adam Grant || Crédito: Bret Hartman /Divulgação/TED

Psicólogo organizacional best seller, jovem professor da Wharton vê predomínio de estado de apatia em 2021 e oferece antídoto baseado na produtividade

O psicólogo organizacional norte-americano Adam Grant tornou-se best seller muito jovem, com Dar e Receber, em que surpreende ao relacionar sucesso com algo que poderia ser traduzido por “generosidade”.

Hoje, aos 39 anos, já tem cinco livros no ranking de “mais vendidos” do jornal The New York Times. Seu último, Think Again, de 2021, ainda não foi traduzido no Brasil, país em que o autor é publicado pela Sextante.

Grant vem “lendo” a pandemia de maneira original. Ele cunhou o termo “languishing”, que poderia ser traduzido por “apatia”. É um sentimento de “estagnação e vazio”, como o próprio Grant explicou em artigo traduzido recentemente pela Folha de S.Paulo.

“Parece que você está se arrastando pelos dias, vendo sua vida através de uma janela embaçada. E poderá ser a emoção predominante em 2021.”

Grant oferece um antídoto a isso, e ele passa pelo foco ou, para ser mais preciso, por um controle contra a dispersão. O objetivo é ter uma experiência produtiva – numa acepção bastante lato sensu: não precisa ser uma experiência rentável.

“Produzir mais não foi melhor só para o desempenho no trabalho; sabemos hoje que o fator mais importante na alegria e motivação diárias é a sensação de progresso.”