Nas últimas semanas, a vida parecia ter deixado de sorrir para Jeff Bezos. Greves de trabalhadores pipocaram na Europa, antecipando um abril difícil. Semana passada, uma votação na sede da empresa no Alabama iria decidir se os colaboradores da gigante do século 21 deveriam se sindicalizar ou não.
A decisão teria imediato reflexo nacional, obrigando a segunda maior empregadora dos Estados Unidos a negociar com o sindicato, algo que hoje ela resolve direta e unicamente com seus contratados, sem intermediários.
Mas deu “bom” para Bezos, e Alabama disse não à sindicalização.
Em carta a acionistas e stakeholders, Bezos revelou que sua remuneração pessoal em 2020 foi de US$ 1,7 milhão, o mesmo valor do ano anterior. Na ficha “salarial”, soube-se que ele recebe menos de US$ 7 mil por mês, o que é um valor franciscano para um executivo com seu currículo.
Em 2020, as ações da Amazon se valorizaram 46,7%, e os pouco mais de 10% de participação que Bezos detém fez com que seu patrimônio tenha subido para casa dos US$ 180 bi.
A seguir nessa toada, talvez ele possa abrir mão do salário.