Pode dar chabu a decisão do relator da PEC Emergencial, senador Márcio Bittar (MDB-AC), de determinar um valor preciso, R$ 44 bilhões, para o auxílio emergencial. O montante será suficiente apenas se o valor do auxílio mensal for aquele proposto pelo governo, de R$ 250.
É aceitar ou aceitar.
“Foi um absurdo o que fizeram. Não é hora de economizar dinheiro, o pobre não tem de onde tirar. Suas economias se acabaram ano passado. É dever do país zelar pelo seu povo e não é isso que temos visto por parte do Executivo”, disse a PODER Online a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR).
A ideia de deixar o orçamento mais enxuto foi sugestão dos governistas, que não se esqueceram da lição de abril passado, quando, inicialmente, o governo propôs R$ 200 de auxílio mensal, o Congresso elevou o valor para R$ 500 e, para não ficar no papel de perdedor, Bolsonaro trucou para R$ 600, com o anúncio sendo feito na hora da votação.
“O governo sabe que não tem mais bala na agulha para repetir essa escalada, temos que ser razoáveis. Achei correto o posicionamento do senador Márcio”, disse a PODER o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR).