Em números absolutos, não impressiona, são pouco mais de 6,1 milhões de doses já administradas. Mas no quadro visto relativamente, em relação aos habitantes, a situação de Israel é modelar. O país já vacinou mais de dois terços de sua população e lidera nesse quesito a corrida mundial contra a Covid-19.
A vontade política do premiê Benjamin Netanyahu foi preponderante para esse cenário. “Bibi”, como é conhecido, fez um movimento à Boris Johnson, o premiê inglês que também operou uma conversão digna de são Paulo na estrada de Damasco e trocou o negacionismo da “gripezinha” pelo cientificismo.
Em março, o premiê israelense enfrenta mais uma eleição na tentativa de conseguir maioria para formar um gabinete parlamentar — os números da vacinação e a popularidade interna auferida certamente serão uma alavanca.
A semana começou quente e com notícias adversas para o político, pois precisou ir a um tribunal de Jerusalém se defender de acusações de fraude e corrupção que correm contra ele.
E terminou, como nota de rodapé, com uma conversa com Jair Bolsonaro e uma possibilidade de o Brasil participar dos testes de um spray contra o câncer que pode ser útil contra a Covid-19.