Embora esteja totalmente rachado entre apoiadores e detratores de Bolsonaro, o PSL, partido que elegeu o presidente e mais uma renca de apoiadores na esteira da antipolítica e do antipetismo, em 2018, continua grande. São 52 deputados, mesmo número do PT — o que não deixa de ser uma ironia.
Mesmo dividido, o Partido Social Liberal segue capaz de demonstrar força na Câmara e quer permanecer à frente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), a mais importante comissão da Casa.
Atualmente, quem controla a CCJ é Felipe Francischini (PSL-PR). Com a eleição da nova Mesa Diretora, o presidente do PSL, Luciano Bivar, hoje inimigo mortal de Bolsonaro, pode exercer suas opções. Vai ter de enfrentar oposição, contudo, dentro da própria sigla.
Expulsar os deputados infiéis (a Bivar) está na pauta há algumas semanas. Mas, como se vê, isso não parece tão simples.