Edson Aparecido

Edson Aparecido || Crédito: Divulgação/SMS

Secretário municipal da Saúde de São Paulo dá aval para cidade retomar aulas presenciais; inquérito sorológico conclui que crianças de 4 a 11 anos não contribuem para transmissão da Covid-19

O secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, deu aval para que o prefeito Bruno Covas autorizasse a volta das aulas presenciais nas redes pública e privada do município.

A decisão, divulgada hoje, era ansiosamente aguardada, especialmente pelo governador João Doria e seu secretario estadual de Educação, Rossieli Soares, adeptos do retorno às aulas.

É consensual entre os administradores públicos que crianças e adolescentes – e muitos de seus pais – de extratos econômicos menos favorecidos soferão danos indeléveis pelo ano sem aulas de 2020.

A discrepância social, “default” histórico no Brasil, tende a aumentar com a baixa adaptação da rede pública ao ensino virtual.

Aparecido, figura histórica do PSDB de São Paulo, divulgou inquérito sorológico que conclui que não há evidências de que crianças de 4 a 11 anos incrementam a transmissão da Covid-19.

O retorno às aulas em fevereiro na capital paulista, contudo, é facultativo e será limitado a 1/3 da lotação das classes. Professores e funcionários de grupos de risco deverão se manter em casa.