O secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, deu aval para que o prefeito Bruno Covas autorizasse a volta das aulas presenciais nas redes pública e privada do município.
A decisão, divulgada hoje, era ansiosamente aguardada, especialmente pelo governador João Doria e seu secretario estadual de Educação, Rossieli Soares, adeptos do retorno às aulas.
É consensual entre os administradores públicos que crianças e adolescentes – e muitos de seus pais – de extratos econômicos menos favorecidos soferão danos indeléveis pelo ano sem aulas de 2020.
A discrepância social, “default” histórico no Brasil, tende a aumentar com a baixa adaptação da rede pública ao ensino virtual.
Aparecido, figura histórica do PSDB de São Paulo, divulgou inquérito sorológico que conclui que não há evidências de que crianças de 4 a 11 anos incrementam a transmissão da Covid-19.
O retorno às aulas em fevereiro na capital paulista, contudo, é facultativo e será limitado a 1/3 da lotação das classes. Professores e funcionários de grupos de risco deverão se manter em casa.