Tão popular que nem campanha precisou fazer em novembro para se eleger prefeito de Goiânia, morreu na madrugada desta quarta-feira (13) o também ex-governador e ex-senador de Goiás Maguito Vilela (MDB).
O prefeito foi empossado no hospital Albert Einstein, onde esteve internado desde outubro, por complicações da Covid-19. No dia 29 de novembro, quando ocorreu o segundo turno das eleições, ele estava entubado.
Para o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), “Maguito era uma das poucas figuras públicas que tinha diálogo com todas as ideologias”.
“Tive sempre um relacionamento tranquilo com Maguito, embora tenha gente afirmando que era uma relação conturbada. Ora, Maguito entendia, como eu, que eventualmente é necessário recuar para seguir em frente”, disse Caiado em entrevista a PODER Online.
O governador de Goiás decretou luto oficial de três dias em homenagem à morte de Vilela, que deixou o vice, Rogério Cruz (Republicanos), à frente da administração.
O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), da mesma legenda de Maguito, também decretou luto oficial. “Era um homem de muita habilidade, a força política dele era tamanha que, você viu, ele fez campanha no leito do hospital, internado, sofrendo muito. Com isso, percebemos a responsabilidade que ele tomou para si com relação ao eleitor”, declarou a PODER Online.
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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) decretou luto oficial de três dias na Câmara Federal e lamentou, pelo Twitter: “Dia triste pela partida precoce do amigo Maguito Vilela. Um dos líderes mais experientes que já tive a chance de conhecer.”